INVESTIDOR GANHA 1 BILHÃO NA BOLSA EM UM DIA
JUCA ABDALLA/ MICHEL TEMER
SÃO PAULO - Esta semana na bolsa brasileira ficará marcada pela
disparada homérica de quase 50% das ações ordinárias da Eletrobras
(ELET3) na última terça-feira (24), na esteira da proposta do governo de
privatização da companhia elétrica. Os papéis preferenciais classe B
(ELET6) subiram menos - mas ainda assim saltaram 32% na sessão. E muitos
acionistas comemoraram a disparada da companhia elétrica nesta semana.
Quem encheu o bolso e viu sua fortuna disparar em um R$ 1 bilhão em
apenas um dia foi o dono do Banco Clássico, José João Abdalla, conhecido
como Juca Abdalla, de 71 anos. Maior acionista minoritário individual
da Eletrobras, ele tem 12,53% dos papéis ordinárias da estatal - sua
fortuna passou de R$ 5,6 bilhões para R$ 6,6 bilhões de um dia para o
outro. 6,32% da participação na companhia está alocada em nome do banco
Clássico, e os 6,21% restantes pertencem ao Fundo de Investimento em
Ações Dinâmica Energia, administrado pelo banco e que investe em papéis
de empresas do setor de energia.
O banco Clássico é pouco expressivo no setor, não possui agências ou
correntistas e sua sede é um escritório no centro da cidade, com poucos
funcionários. A instituição, por sinal, tem como único cliente o próprio
Abdalla, que se transformou num dos maiores investidores em bolsa no
Brasil.
Abdalla é filho de João José Abdalla, que fundou um império com atuação
nos segmentos imobiliário, de material de construção e têxtil no século
passado.
O pai de Juca chegou a responder a mais de 500 processos por
irregularidades empresariais, crimes contra a economia popular e das
leis trabalhistas, foi preso várias vezes e teve seus bens e empresas
confiscadas na década de 1970 para pagar suas dívidas com os poderes
públicos. Ele não pagava impostos.
Por Laza Rizero 25 AGO, 2017 13H27
PAI TEVE BENS E EMPRESAS CONFISCADAS EM 1970
O fato novo agora, porém, é a relação de Abdalla com Michel Temer; em
agosto de 2016, o peemedebista foi a Tietê, interior de São Paulo, em um
helicóptero cedido por Antônio Abdalla Filho, irmão de Juca Abdalla.
Deste jeito, dispondo de informações privilegiadas,quem não ganha dinheiro na Bolsa de Valores. Tudo isto acontece e todos se calam. Cadê a CVM?
Ou entra na cabeça de alguém que Juca Abdalla não soube com antecedência do anúncio da privatização da Eletrobras? Mais fácil acreditar que os recursos SAL GROSSO SERÃO JULGADOS ANTES DO FIM DO MUNDO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário