MARAJÁ FICA NO CHINELO
O contracheque do juiz Mirko Vincenzo Giannotte, da 6ª Vara de Sinop, no Mato Grosso, tornou-se um símbolo dos privilégios concedidos à elite do funcionalismo público. Como revelou o jornal O Estado de S.Paulo, Giannotte recebeu em julho a fábula de R$ 503.928,79. Isso mesmo: meio milhão de reais entre salários e penduricalhos garantidos por lei. Isso mesmo: garantidos por lei.
“Estou dentro da lei e estava recebendo a menos. Cumpro a lei e quero que cumpram comigo”, disse Giannotte ao jornal O Globo. Mas como? Não existe um teto salarial do funcionalismo público? Que tipo de justificativa pode ser usada para pagamento tão absurdo?
E O TETO DE R$ 33,7 MIL REAIS?
O caso de Giannote está longe de ser o único. Só em Mato Grosso, o Tribunal de Justiça (TJ-MT) pagou em julho uma remuneração superior a R$ 100 mil a ele e a 84 outros magistrados.
Enquanto isto o governo cria um teto para aposentadoria dos trabalhadores de pouco mais de 5 mil reais.
Até quando o povo suportará tanta desigualdade?
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