sábado, 26 de agosto de 2017

                                               TOLERAR    
                               ISTO PODE SER TOLERADO?
  Este hábito de tudo tolerar tem sido a desgraça de Mossoró.
  Mossoró tolera o não saneamento da cidade, apesar do término da conclusão das obras ter sido previsto para 15/05/2015, mas como todos toleram a paralisação dos trabalhos a cidade sofre com mosquitos e com tudo o mais que a falta de saneamento acarreta à saúde do povo.
  Mossoró sofre com o aumento da criminalidade numa proporção nunca antes vista em nenhuma outra cidade do mundo.
  O número de assaltos, arrastões, furtos e roubos de veículos, praticamente triplicou. A quantidade de pessoas assassinadas cresce ano a ano em progressão geométrica e sequer colocam uma placa na principal praça, HOMICIDIÔMETRO, para alardear o número de pessoas mortas e o percentual da evolução dos crimes contra a vida.
  O aumento da violência acontece por falta de um melhor gerenciamento dos poucos recursos ainda existentes, materiais e humanos; que diminuem dia a dia e do silêncio que desce sobre o assunto.
  Ninguém de nada reclama, apesar de todos viverem em pânico.
  As autoridades responsáveis pela segurança não aceitam ouvir sugestões.
  E assim o campo se torna mais fértil e disto os bandidos se aproveitam para a prática de mais crimes. Um arrastão aconteceu na casa da presidente da Câmara Municipal de Mossoró há meses e até hoje o caso não foi elucidado. Sequer falam mais neste assunto. Se arrastões acontecem na residência de autoridades e não são esclarecidos, marginais não são presos, imaginem os arrastões que acontecem nas casas dos pobres contribuintes.
  Este arrastão não pode cair no esquecimento.
  A polícia deve uma resposta a toda sociedade.
Na Educação, sequer consideram uma RECOMENDAÇÃO do MPRN para que a entrega do UNIFORME ESCOLAR aconteça no primeiro dia letivo de cada ano. Recomendação de 2015 que é DESCONSIDERADA até hoje e apenas as crianças são incomodadas por terem que frequentar as escolas MALTRAPILHAS.
   Para mascarar a não entrega do UNIFORME ESCOLAR e a desconsideração ao que recomendou o MPRN, o Colégio Evangélico, da rede municipal de ensino de Mossoró, faz vendas de blusas dentro do colégio ao preço de 15 reais. São blusas que arremedam as do UNIFORME ESCOLAR, para caso chegue alguma fiscalização pense que os alunos receberam UNIFORME ESCOLAR. As calças e os tênis, orientam para que os pobres pais de alunos comprem no comércio e avisam, em tom ameaçador, que aluno não entrará no colégio sem estar uniformizado. Este absurdo acontece e todos se calam.
   Mossoró sofre com a falta de medicamentos de uso contínuo e de distribuição gratuita.
Quando se faz uma denúncia ao SUS BRASÍLIA e a Secretaria de Saúde é cobrada por esta falta grave, respondem à OUVIDORIA do SUS que o fornecimento dos medicamentos está normalizado.    MENTEM. E a mentira fica prevalecendo sobre a verdade. Todos em Mossoró sabem que faltam medicamentos nas unidades de saúde, todos se calam.
   Consultas médicas só são marcadas às sextas-feiras na UBS Chico Porto. Fazem isto para marcar apenas 20 consultas por semana, como se fosse possível atender a todos com apenas 20 consultas por semana. O serviço odontológico na UBS Chico Porto tem acesso dificultado com exigências de documentos outros além dos que são previstos pelo SUS. Conseguem com isto não atender os que necessitam de tratamento odontológico e assim não gastarem com dentistas e material odontológico.
   O dinheiro que chegou para o Programa Brasil Sorridente praticamente dobrou os valores pagos pelos procedimentos dentários e para Mossoró veio muito dinheiro.
   Cadê este dinheiro? Quando se procura este serviço escutamos que está em processo de licitação. Todos disto sabem, todos se calam.
A Assistência Social existe apenas no papel. Quem nesta cidade já recebeu a visita de uma Assistente Social? Qual a campanha social desenvolvida em Mossoró visando melhorar a qualidade de vida do mossoroense? Para que existe Secretaria de Assistência Social em Mossoró? Todos disto sabem, todos se calam, E por todos se calarem, Mossoró, que poderia ser um paraíso de cidade foi transformada por administrações voltadas para interesse outros, que não a melhoria de vida do povo, em um inferno.
      O hábito de calar está destruindo Mossoró.

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