TOLERAR
ISTO PODE SER TOLERADO?
Este hábito de tudo tolerar tem sido a desgraça de Mossoró.
Mossoró tolera o não saneamento da cidade, apesar do término da
conclusão das obras ter sido previsto para 15/05/2015, mas como todos
toleram a paralisação dos trabalhos a cidade sofre com mosquitos e com
tudo o mais que a falta de saneamento acarreta à saúde do povo.
Mossoró sofre com o aumento da criminalidade numa proporção nunca
antes vista em nenhuma outra cidade do mundo.
O número de assaltos,
arrastões, furtos e roubos de veículos, praticamente triplicou. A
quantidade de pessoas assassinadas cresce ano a ano em progressão
geométrica e sequer colocam uma placa na principal praça,
HOMICIDIÔMETRO, para alardear o número de pessoas mortas e o percentual
da evolução dos crimes contra a vida.
O aumento da violência acontece por falta de um melhor gerenciamento
dos poucos recursos ainda existentes, materiais e humanos; que diminuem
dia a dia e do silêncio que desce sobre o assunto.
Ninguém de nada reclama, apesar de todos viverem em pânico.
As autoridades responsáveis pela segurança não aceitam ouvir sugestões.
E assim o campo se torna mais fértil e disto os bandidos se aproveitam para a prática de mais crimes. Um arrastão aconteceu na casa da presidente da Câmara Municipal de
Mossoró há meses e até hoje o caso não foi elucidado. Sequer falam mais
neste assunto. Se arrastões acontecem na residência de autoridades e não
são esclarecidos, marginais não são presos, imaginem os arrastões que
acontecem nas casas dos pobres contribuintes.
Este arrastão não pode
cair no esquecimento.
A polícia deve uma resposta a toda sociedade.
Na Educação, sequer consideram uma RECOMENDAÇÃO do MPRN para que a
entrega do UNIFORME ESCOLAR aconteça no primeiro dia letivo de cada ano.
Recomendação de 2015 que é DESCONSIDERADA até hoje e apenas as crianças
são incomodadas por terem que frequentar as escolas MALTRAPILHAS.
Para mascarar a não entrega do UNIFORME ESCOLAR e a desconsideração
ao que recomendou o MPRN, o Colégio Evangélico, da rede municipal de
ensino de Mossoró, faz vendas de blusas dentro do colégio ao preço de 15
reais. São blusas que arremedam as do UNIFORME ESCOLAR, para caso
chegue alguma fiscalização pense que os alunos receberam UNIFORME
ESCOLAR. As calças e os tênis, orientam para que os pobres pais de
alunos comprem no comércio e avisam, em tom ameaçador, que aluno não
entrará no colégio sem estar uniformizado. Este absurdo acontece e todos
se calam.
Mossoró sofre com a falta de medicamentos de uso contínuo e de distribuição gratuita.
Quando se faz uma denúncia ao SUS BRASÍLIA e a Secretaria de Saúde é
cobrada por esta falta grave, respondem à OUVIDORIA do SUS que o
fornecimento dos medicamentos está normalizado. MENTEM. E a mentira fica
prevalecendo sobre a verdade. Todos em Mossoró sabem que faltam
medicamentos nas unidades de saúde, todos se calam.
Consultas médicas só são marcadas às sextas-feiras na UBS Chico Porto.
Fazem isto para marcar apenas 20 consultas por semana, como se fosse
possível atender a todos com apenas 20 consultas por semana. O serviço
odontológico na UBS Chico Porto tem acesso dificultado com exigências de
documentos outros além dos que são previstos pelo SUS. Conseguem com
isto não atender os que necessitam de tratamento odontológico e assim
não gastarem com dentistas e material odontológico.
O dinheiro que chegou para o Programa Brasil Sorridente praticamente
dobrou os valores pagos pelos procedimentos dentários e para Mossoró
veio muito dinheiro.
Cadê este dinheiro? Quando se procura este serviço
escutamos que está em processo de licitação. Todos disto sabem, todos se
calam.
A Assistência Social existe apenas no papel. Quem nesta cidade já
recebeu a visita de uma Assistente Social? Qual a campanha social
desenvolvida em Mossoró visando melhorar a qualidade de vida do
mossoroense? Para que existe Secretaria de Assistência Social em
Mossoró? Todos disto sabem, todos se calam, E por todos se calarem,
Mossoró, que poderia ser um paraíso de cidade foi transformada por
administrações voltadas para interesse outros, que não a melhoria de
vida do povo, em um inferno.
O hábito de calar está destruindo Mossoró.
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