Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal na época do julgamento do mensalão, foi convidado a dizer qual das duas facções é mais nociva para o país —a dos mensalões e petrolões ou a dos PCCs e Comandos Vermelhos?
“Ambas são deletérias”, disse o ex-ministro, antes de acrescentar:
“Os assaltantes do erário são os meliantes mais prejudiciais à ideia de vida civilizada. O dinheiro que desce pelo ralo da corrupção —sistemicamente, enquadrilhadamente—, é o que falta para o Estado desempenhar bem o seu papel no plano da infraestrutura econômica, social, prestação de serviços públicos, educação de qualidade, saúde. O assaltante do erário, no fundo, é um genocida. É o bandido número um.”
SE AYRES BRITTO MORASSE EM MOSSORÓ IRIA SER CHAMADO DE PERSEGUIDOR, RECALCADO ETC.
Em Mossoró condenada por prática de improbidade a mais de 5 anos de cadeia preside o legislativo municipal e desfruta da mais total confiança da prefeita que diz amar Mossoró.
Eu há muito tempo venho dizendo que muito mais perigoso do que o bandido que mata e rouba é o corrupto que comunga todos os dias e posa de piedoso.
A sociedade rejeita o bandido que assalta a mão armada, mas estende tapete vermelho aos ladrões que furtam através de empréstimos consignados e de outros ardis. E não só reserva os primeiros lugares nas igrejas a esta figuras desprezíveis que o Papa Francisco diz que fedem, mas chegam a odiar os que combatem à corrupção.
Os Tribunais de Justiça, inexplicavelmente deixam os recursos destes condenados ficarem anos e anos no aguardo de julgamento.
Até quando o povo brasileiro vai se comportar de maneira tão covarde?
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