PREFEITO, VICE E VEREADORES PRESOS
                               
                              CABEDELO: UMA CIDADE PARADISÍACA
        O prefeito de Cabedelo, Leto Viana (PRP), o vice-prefeito e mais cinco vereadores são alvos de mandados de prisão na operação Xeque-Mate, deflagrada na manhã desta terça-feira (3) pela Polícia Federal, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba. A operação tem como objetivo desarticular um esquema de corrupção na administração pública no município localizado na região da Grande João Pessoa.

    Além dos mandados, a Justiça decretou o afastamento cautelar do cargo de 85 servidores públicos, entre eles o prefeito e o vice-prefeito de Cabedelo, e o presidente da Câmara Municipal.

    Durante as investigações, ficou comprovado a participação das principais autoridades públicas do município que se beneficiavam do esquema de diversas formas, tendo registrado aumento patrimonial espantoso, muito acima do condizente com sua renda.

Em um dos esquemas, foram detectados funcionários fantasmas da prefeitura e da câmara municipal que recebiam salários de até R$20.000 e entregavam a maior parte para as autoridades locais, ficando de fato com valores residuais.

   Foram constatadas ainda doações fraudulentas de imóveis do patrimônio público municipal, bem localizados e de alto valor, para empresários locais sem que houvesse critérios objetivos para a escolha do beneficiado.

    ESTE ESQUEMA É USADO EM OUTRAS PREFEITURAS

    Parece até um modelo. Funcionários fantasmas, doações de terrenos etc.

    Sabem que quando flagrados  na gatunagem  serão indiciados, julgados, condenados e recorrerão. E recorrendo prevalece a PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA até que o recurso em segunda instância seja julgado. E como o recurso demora uma eternidade para ser julgado, voltam a ocupar cargos eletivos e continuam na prática de atos desonestos.

      Só para exemplificar: No Rio Grande do Norte o processo SAL GROSSO está há 11 anos aguardando julgamento. Atualmente está no TJRN onde aguarda uma decisão dos recursos que permitem que a Câmara de Vereadores de Mossoró seja presidida por uma condenada, em primeira instância, por prática de improbidade, a mais de 5 anos de cadeia.