O DIA DO NÃO
                                     
                              PRIMEIRO DE JANEIRO DE 2017

 

       Mossoró neste 1º de janeiro de 2017, dia que entrará para a história política desta cidade, dirá NÃO aos que pensam tudo poder.

    Mossoró que no dia 30 de setembro de 1883 aboliu a escravidão e antecipou-se em quase cinco anos à Lei Áurea, proclamada somente no dia 13 de maio de 1888, terá a partir de hoje uma outra data para comemorar.

   Ao 30 de setembro hoje se juntará o 1º de janeiro.

    Foi por nunca dizer não a Hitler que a Alemanha se viu destruída e mergulhada na vergonha.

    Com a reconstrução foi possível apagar as marcas da destruição.

    Porém a vergonha causada pelo holocausto, esta nunca os alemães conseguirão apagar.

   Até hoje a humanidade se pergunta como um povo bom e profundamente religioso pode chegar ao ponto que chegou, em termos de desumanidade e de negação dos valores cristãos.

   Obediência cega a um líder dominado pela megalomania foi o que levou os alemães ao cometimento de atrocidades inimagináveis contra a humanidade.

    Hoje Mossoró diz a todos que não cometerá o mesmo erro da obediência cega e servil cometido pelo povo alemão.

    Mossoró hoje dirá NÃO aos que querem mergulhá-la na vergonha de eleger uma condenada em primeira instância por prática de improbidade a mais de 5 anos de cadeia Presidente da Câmara Municipal.

    Este vexame não acontecerá porque em Mossoró o opróbrio não se fará presente para satisfazer a vaidade de quem pensa tudo poder.

    Mossoró, através da maioria dos seus vereadores, dirá NÃO aos que acham que conseguiram a obediência cega de todos os filhos desta terra que tem na liberdade o seu valor maior.

   Mossoró não elegerá uma condenada por prática de improbidade Presidente da Câmara Municipal porque assim deseja quem imagina tudo poder.

   Mossoró não se cobrirá de vergonha e nem servirá de motivo de risos para todo o Brasil para satisfazer a vaidade de quem quer que seja .

   Numa época em que o país é varrido por um furacão de moralidade pública, época em que a ética é exigida de todos, não poderiam os representantes do povo mossoroense se prestar, em nome de uma obediência total aos que pensam ser Mossoró uma fazenda, a papel que os mergulhariam na vala da vergonha.

    Enganaram-se os que pensaram tudo poder.

    Mossoró hoje diz não à vassalagem e grita que aqui não existem súditos.

    Em Mossoró existem cidadãos LIVRES!

         1º de Janeiro de 2017. O dia do NÃO.